A caça às bruxas foi uma perseguição religiosa e social que começou no século XV e atingiu seu apogeu nos séculos XVI e XVII principalmente na Alemanha, na Suíça e na Inglaterra. As antigas religiões pagãs e matriarcais eram tidas como satânicas. O mais famoso manual de caça às bruxas é o Malleus Maleficarum ("Martelo das Feiticeiras"), de 1486. Num sentido mais amplo, a expressão "caça-às-bruxas" costuma ser utilizada em diversas outras ocasiões. Como exemplo temos que, durante a guerra fria, os EUA perseguiam toda e qualquer pessoa que julgassem ser comunista, seja por causa fundamentada ou não. Dessa forma, temos a caça às bruxas comunista dos EUA.
O número total de vítimas ficou provavelmente por volta dos 50 mil e certamente não mais que 100 mil (O número total de julgamentos oficiais de bruxas na Europa que são conhecidos e, de certeza, acabaram em execuções foi de cerca de 12 mil). No passado chegou-se a dizer que teriam sido 9 milhões e até hoje alguns propagam esse número totalmente equivocado. Embora tenha começado no fim da Idade Média, a caça às bruxas européia foi um fenômeno da Idade Moderna, período em que a taxa de mortalidade foi bem maior. Embora supostas bruxas tenham sido queimadas ou enforcadas num intervalo de quatro séculos — do século XV ao século XVIII — a maioria foi julgada e morta entre 1550 e 1650, nos 100 anos mais histéricos do movimento.
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